Portefólio da Mafalda

 

Ter tempo a mais é um problema.

 

No meu caso isto é bem verdade, a auto e heteroavaliação demonstram-no claramente quando é referido "acumula muitas tarefas na mesma altura e depois tem muitos tempos mortos". Por outras palavras: deixo tudo para o fim.

 

Gerir o meu tempo sempre foi complicado, muitas das atividades planeadas dependem de terceiros, algumas tarefas demoram bem mais do que o esperado a serem cumpridas, perde-se muito tempo a tratar de pequenos pormenores e a descontração reina até que o prazo comece a apertar.

 

Não questiono a qualidade do meu trabalho, sei concentrar-me de modo a fazer um trabalho rápido e eficaz; no entanto, por saber que tenho essa mesma capacidade, todas as tarefas acabavam por ter prazos constantemente alargados.

 

Quando decidi que iria melhorar esta competência sabia que iria incluir várias tarefas e prazos que estavam apenas dependentes  da minha pessoa para serem cumpridos e que cabia apenas a mim gerir o meu tempo para não ter de sacrificar outros planos que pudessem ser mais atrativos.

 

Para poder desenvolver esta competência defini três objectivos, fáceis de realizar, que para além de desenvolverem esta competência, ajudavam a mantê-la.

 

​Objectivos específicos:

 

• Colocar numa agenda todos os compromissos que surgem.

• Estabelecer e cumprir prazos para diferentes tarefas.

• Registar planos que foram cumpridos. 

 

A realização dos objecivos que dizem respeito a esta competência foram, até certo ponto, de fácil realização.

 

A utilização de uma agenda, como já foi referido no ponto da competência "organização", tornou-se facilmente um hábito e demonstrou rapidamente os seus benefícios.

 

 

Registar os planos que foram cumpridos foi ainda mais fácil; com a ajuda das redes sociais sempre que conseguia fazer algo que tinha planeado, mas que por algum motivo já tinha adiado, registava esse mesmo momento para a posterioridade, ou no facebook ou no instagram. Ao registar estes momentos fui-me apercebendo da sua raridade o que só me instigou mais a melhorar esta competência; quanto melhor gerisse o tempo mais conseguia fazer. As imagens a que me refiro podem ser vistas no slide em baixo apresentado.

 

 

Quanto ao objectivo de estabelecer e cumprir prazos para diferentes tarefas, este está imtimamente ligado à vida académica e, por isso mesmo, implicou que todo o grupo participasse na divisão de tarefas e na decisão dos prazos. No inicio do semestre tais prazos eram cumpridos, tirando dúvidas que surgiam ou tarefas que necessitassem de debate por parte do grupo; no entanto isso não aconteceu durante todo o semestre.

A falta de elementos no grupo (éramos três), sobreposta à fraca participação de um, fez com que os diferentes trabalhos e tarefas tivessem de ser várias vezes reestruturados, levando a voltar aos velhos hábitos de trabalhar sobre a pressão do prazo final.

Como a gestão de tempo deriva da gestão de prioridades foi necessário tomar decisões difíceis. Tendo em conta a qualidade de trabalho a que o grupo habituou os professores, e tendo em mente ao nível de perfecionismo de mais do que um elemento do grupo, foi necessário  escolher entre um trabalho mediano, feito "à pressão" que deixaria o grupo sem qualquer descanso nas férias de Natal ou optar por escolher a modalidade de avaliação final para essa mesma disciplina. Por unanimidade, e por reconhecer a fraca gestão de tempo, o grupo optou por não fazer o trabalho. Esta é uma das situações em que a importância desta competência e o seu fraco desenvolvimento tiveram  implicações menos positivas.